sexta-feira, maio 18, 2007

Outras versões de Lendas sobre Mate Guarani

Etimología e Lenda
Descubra as lendas que dão vida a erva-mate.
Caá mate é o nome indígena da “erva-mate”, que foi traduzido pelos espanhóis literalmente. Este nome é uma mistura de dialetos indígenas. Por um lado guarani e por outro quichua. “Caá” é de origem guarani e significa “erva” – e mate, de origem quichua, significa “abóbora”. Isto porque com as abóboras se fabricavam os recipientes onde os índios a colocavam para bebê-la através de um extremo e com pequenos cortes verticais no outro por onde entrava o líquido sem deixar passar as folhas.
A origem da erva-mate tem inúmeras lendas, todas elas fundadas na hospitalidade exibida pelos indígenas. Juan B. Ambrosetti, estudioso do folclore de Misiones, atribui a origem da lenda aos jesuitas do século XVII.
“Deus, em companhia de São João e São Pedro, veio à terra para fazer uma viagem. Um dia chegaram a casa de um velho, pai de uma jovem bela, a quem amava tanto, que decidiu viver com ela no meio do bosque espesso, com a esperança de que nenhum homem a desejasse e quebrasse a sua inocência. Apesar de sua probreza, ao chegarem os forasteiros, ele matou a única galinha que possuía e a serviu no jantar. Quando ficaram sozinhos, Deus perguntou a seus acompanhantes como poderiam premiar esta atitude do ancião. Eles o chamaram para dizer que iria ser recompesado fazendo imortal a filha que tanto amava. E Deus a transformou na planta da erva-mate, que desde então existe, voltando a brotar quando os homens a cortam”.
Por outro lado, entre os guaranis conta-se a lenda da Caá-Yaríi (erva-mate em guarani). Segundo esta, um índio velho e cansado dos anos se refugiou na selva em companhia de sua filha Yaríi, que era muito bonita. Um dia chegou ao rancho um homem estranho que foi recebido com generosidade, oferecendo uma saborosa comida. Conta a lenda que o visitante era um enviado de Deus do bem que quis recompensar sua generosidade proporcionando algo que pudessem sempre oferecer aos visitantes e que também servisse para fazer as horas de solidão mais curtas. Para isso, ele fez brotar uma nova planta no meio da selva e deu o nome de Yaríi, deusa protetora da mesma e de seu pai, Cáa Yaráa, seu custódio, ensinando a preparar a infusão para oferecer a todos os visitantes dos lugares missionários.
Pesquisado na Internet

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