quinta-feira, dezembro 25, 2008

A JUVENTUDE ADORMECIDA

A JUVENTUDE ADORMECIDA!

Escreveu Carlos Fernando Priess (*)

Convivemos em nosso dia a dia, com jovens, pais, entre eles, netos e filhos, todos reclamando, das dificuldades, em especial, para freqüentarem um curso superior. Querendo e precisando se graduar.

Os problemas econômicos e a elitização de nosso ensino são as maiores evidências do atraso educacional e da baixa escolaridade brasileira, que são também, responsáveis pelas desigualdades sociais e até pela grande concentração de renda para uma minoria.

Mas rebusco na memória, as lutas dos anos 60 e me pergunto, para onde foram os sonhos de minha geração valente? Foram tantas as conquistas, inclusive, na área do ensino público e gratuito, fruto da utopia deliciosa de nossa juventude.

E nos dias de hoje, lamentavelmente, sentimos que a nossa juventude não luta, não se organiza, preferindo engrossar as fileiras de mão de obra das elites, ou então ficando na ociosidade perigosa, como isca fácil para a droga.

O que estará passando na alma da juventude de hoje, que não se organiza para pressionar o poder público a lhe proporcionar escolas públicas e gratuitas em todos os níveis?

Sabe-se que a quase maioria das famílias indigentes nunca freqüentou a escola ou abandonaram-na antes de completar um ano de estudo, enquanto os deputados e senadores, verdadeiros parasitas do povo, ganham um salário maior que do Presidente da República, acrescido de verba de moradia, passagens aéreas, 13º e 14º salários, engraxate, barbeiro e cabeleireiro, tudo por conta do povo, além de milionárias verbas para manter seu gabinete, completando com 90 dias de férias.

É fundamental para a construção de uma nova sociedade, mais justa, solidária e integrada, a educação, que é requisito fundamental, tanto para o pleno exercício da cidadania, como para o ingresso e o progresso, no mercado de trabalho. E para tanto, a juventude precisa sair dessa letargia e se organizar em seus sindicatos, associações de bairros, entidades estudantis, e exigir dos governos, de seus políticos, ensino público e gratuito em todos os níveis.

As instituições particulares existentes, que respeitamos, não serão prejudicadas, pois a massa carente é muito grande, tendo espaço para todos.

A capacitação profissional torna-se o principal fator de conquista e de manutenção do emprego, começa a esboçar um novo quadro, mas é preciso que a juventude lute junto aos chamados representantes do povo, para que tenham também cursos superiores públicos e gratuitos.

Que as faculdades não sejam um privilégio da minoria.

E classe política não poderá ganhar a juventude trabalhadora se não buscar solução às aspirações do povo, dando-lhe oportunidade real, para trabalhar é claro, mas também para estudar, e não basta limitar a atividade da juventude apenas a seu entretenimento, ou te-la apenas, como mão de obra.

(*) Advogado/Mestrando em Direito na Univali – carlos@priess.com.br

segunda-feira, novembro 03, 2008

AVÁ GUARANI DA TRÍPLICE FRONTEIRA

Aldea Global Indígena Avá Guarani del Oco'y "Tava Guasu Avá Guarani",Paraná – Brasil / Paraguai / Argentina.ORGANIZAÇÃO SOCIAL E ETNO-CULTURAL INDÍGENA TEKO ÑEMOINGO - OSCIP GUARANY CNPJ: 09.202.622/0001- 77CONVITE CONCLUIDO : A PARTIR DE HOY POR FAVOR DIVULGUEN NUESTRO ENCUENTRO!Matei horyveva pe che ã ha che anga iru Huber Marecos haMontenondehara Chamyi Su ñande ñe'e Tee te David G. Oliveira.Encaminoles nuestro CONVITE para la apreciacion final, falta todaviahacer las ultimas correcciones y colocar los acentos, tengo problemascon mi pc para colocar los acentos, portanto, cuento con vosotros paraeste fin.Tambien, necesitamos saber de cuantas personas estan compuesta laDELEGACION que viene de Ateneo de Lengua y Cultura Guarani.For favor necesito concluir este domingo, no tengo respuesta de misolicito de e-mail desde 29/10/08, aguardo noticias.Senhores conheçam um pouco mais sobre os Ava Guarani das triplicefronteira (BR/PY/AR).VISITE O LINK A SEGUIR E CONHEÇA O QUE A ITAIPU BINACIONAL ESTAPRATICANDO CONTRA OS MISERAVEIS AVA GUARANI NA COSTA OESTE DO ESTADODO PARANA.http://pt.netlog.com/momaiteiMatei mãrãey me che ã ha che anga iru kuera!POR FAVOR, ACUSEN RECEBIMIENTO.He'i:Tupã Ñembo'agueravijuMomaitei

sábado, novembro 01, 2008

LANÇAMENTO DO LIVRO :O CHAMADO DA TERRA

Queridos Parentes, irmãos e amigos

Convido todos para lançamento de meu primeiro Livro: O Chamado da Terra dia 15/11/2008 na 54 Feira do Livro de Porto Alegre. Às 16h estarei palestrando no Armazém A do cais do Porto e ás 17:30 estarei na Praça da Alfândega para autógrafos.
O Tema da Palestra : O maior preconceito é Indiferença (foco Indígena).
Agradecemos à Todos !
Iporã eté
Utinguassú Liana

segunda-feira, agosto 25, 2008

Agradecemos Paulo Celso Villas Boas

Boa noite à Todos,
Abaixo copiamos endereço do site Expedição Villas Boas , onde nosso Parente, irmão Paulo Celso generosamente nos permite compartilhar.
Aproveito para reforçar aqui que "Nada "nesta vida conseguimos sozinhos.Ou sonhamos Juntos e realizamos, ou ficaremos sonhando eternamente sós, o que é uma opção.
Agradeço à Todas as pessoas que estiveram, estão e estarão em minha vida.Cada um sabe em seu coração, minha eterna Gratidão, Respeito! Inclusive você Paulo.
Iporã eté Aguyjevete (agradeço) Mitakuye Oyasin
Liana Utinguassú

segunda-feira, julho 14, 2008

Quantos preconceitos temos

Boa noite,

Ainda com base nos assuntos indígenas.
Quero aqui colocar algumas questões vivenciadas ao longo da vida.
Aos 46 anos de idade já posso dizer que algumas conclusões cheguei. Uma delas é que o preconceito é uma doença séria que a humanidade carrega, como um câncer, uma doença degenerativa e que corroe.
Nesta esfera de quem é indio, quem não é indio, quem quer ser indio, quem não se reconhece como tal, porque não quer, muitos acabam sendo tragados pelo tal preconceito, direto e indireto.
A questão é bem oportuna pelo fato de muitos de nós vivermos na cidade .Alguns nasceram,mas nunca buscaram saber suas origens,nem sabem a que etnia pertencem..A doença do preconceito começa a se manifestar. Quando o indivíduo se assume como indígena, se sente indígena, oque é assegurado constitucionalmente, a sociedade o discrimina. Começam as indagações sobre cor,da pele, cabelo se é liso ou não, misturas que possam carregar além do sangue indígena. Onde quer que nasçamos, mesmo que sejamos criados em outras famílias, um dia, algo irá sinalizar e vamos ter que olhar para nossas raízes, é irreverssível!
Alguns deixarão passar certos detalhes, abafarão dentro de si,outros terão vontade de gritar para o mundo ,o que particularmente admiro .Não podemos ignorar de onde viemos por toda uma vida. e quando nos apropriamos destas informações,integramos um espírito adormecido que quer falar, quer ser livre de preconceitos, ele é como é sem buscar tornar-se.
Temos registros de preconceitos entre irmãos de raça, nas mais diversas épocas da história e isto com certeza não levou a progressos, e sim a guerras que se perpetuam.
A doença do preconceito é terrivel !É um bicho que devora e tortura lentamente.
Pessoalmente vivi e vivo na pele , "alguns preconceitos ",porque o ser humano tem um péssimo hábito de separar por separar , gerando inúmeras diferenças e muros intransponíveis, mas é ele quem os cria.
O desenho atual da humanidade é um desenho enfermo. O ser humano está contaminado, por acreditar mais nas diferanças do que na igualdade e fraternidade e justiça. Perdeu-se muito e agora o tempo urge! Mas a razão principal, ouso dizer que está diretamente ligada ao fato do homem ter se desconectado da Mãe terra.
Podemos recuperar o tempo perdido? Sou da opinião que não podemos recuperar o tempo, mas fazer o tempo agora..Este tempo, é o tempo de acordar para o simples fato que :Preconceito não nos leva à parte alguma. É hora de estirpar este câncer, olhar para realidade e não ter receio de assumir quem fomos, quem somos, para que um mundo igualitário, onde caminhamos ao lado uns dos outros sem querer passar rasteira em ninguém e um mundo de paz, onde encaramos as realidade juntos possa efetivamente se concretizar no aqui e no agora.
Este é um alerta geral. Citei aqui o preconceito quanto ao indígena .O que comentam sobre os indígenas é por vezes absurdo. Aqui cito algumas frase que já escutei:
"Mas você não é "puro" indio, você é aquele lá da beira da estrada, ou , você se veste como caraíba( juruá-não indio), já se envolveu com o branco, se civilizou.", estudou e deixou de ser índio.
Não alimentemos preconceitos, caso contrário acabaremos sendo também discrimindaos de alguma forma, pois a ressonância é um dado real, científico e esta mesma ressonãncia irá nos mostrar que tudo está interligado, que somos todos "UM."Talvez aqui possamos vislumbrar um desfecho feliz desta história.
Agradeço
Liana Utinguassú

UM APELO

Boa Tarde,
Com base nos últimos acontecimentos com relação aos Guarani expulsos no dia primeiro de julho de 2008, despejados pela Brigada Militar de um acampamento situado à beira da Estrada do Conde, município de Eldorado do Sul, próximo à cidade de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul onde Policiais da Brigada Militar (Polícia Estadual do RS), acompanhados do Oficial de Justiça Bruce Medeiros, por ocasião do Mandado de Reintegração de Posse (Processo 165/1.08.0001027-9), ajuizado pela FEPAGRO - Fundação Estadual de Pesquisa Agropecuária, e deferido pela Juíza Luciane Di Domenico, do Poder Judiciário do Estado da Comarca de Eldorado do Sul, RS.elo Poder Judiciário (vide vídeo: http://wethetv.org/node/8), tomo liberdade em me pronunciar.
Vivencio há muitos anos direta e indiretamente a realidade dos nossos parentes Indígenas no Brasil, América Latina e América do Norte e vejo que estamos vivendo tempos mais que "difíceis". Vejo, escuto e leio comentários diversos na sequência de tantas atrocidades porque passam os povos desta Terra.Sou movida principalemte pelo que nossos ancestrais nos deixaram e que busco nutrir nesta caminhada, neste tempo, neste mundo. Valores como :Respeito, Honra, Justiça e Gratidão, estão esquecidos ao meu ver.A humanidade se desconhece como tal ,em um auto -sequestro humano ela é conduzida a um vício comportamental que apenas avalia as questões com base no que mostra a mídia Global anulando toda e qualquer outra visão. Aquele, : Fulano, disse daqui, beltrano disse dali gera uma onda e assim muitos seguem hipnotizados, sem olhar a situação como um todo,parecendo que muitos perderam a memória.. A humanidade desconhece sua história..
Tenho escutado , após os últimos acontecimentos com os Guarani comentários estarrecedores. Alguns apoiando os direitos dos Povos Indígenas e sensibilizados, outros absurdamente insensivies e demonstrando desconhecimento de causa .
Julgamentos do tipo: "Indios que estão em beira de estrada "são diferentes"(são pobres, não são índios), "A imprensa está aí para informar os fatos e gerar reflexões", e eu me pergunto: Reflexões não deveriam partir de uma visão do todo? Será que não estamos apenas ficando com uma face da montanha? Será que somente na imprensa encontramos às respostas?
Outros comentários do tipo:"Os indios estão desrespeitando propriedades estaduais, desrespeitando a Constituição e criando Estados soberanos, com suas próprias Leis. Outros comparam as ações dos índios com ações da via campesina (MST), outros ainda usam adjetivos rotulando os indios como terroristas e violentos, que usam o facão( no caso do último ocorrido em cadei Nacional com relação a TI -Raposa Serra dos Sol-MT), Outros, ainda dizem que as Terras Indígenas são ociosas,(comentários de Jabor na Globo) e por aí vamos nesta ciranda de julgamentos e comentários espalhados nos mais diversos meios de comunicação, e em vários outros segmentos.
O fato é que todos opinam facilmente e sabemos que o universo de cada um é diferente, que todos podemos divergir dentro do que acreditamos ser o "correto, e incorreto", e o que para uns é justo, para outros não é, dados os interesses em questão e a tão falada SOBERANIA NACIONAL.
Mas então, o que fazer? Pessoalmente , busco parar e obervar e lhes peço aqui o mesmo e após obervar profundamente tudo que está ocorrendo no que tange à Mãe Terra e seus filhos e que saibamos distinguir quem são os "bandidos e os heróis." Não podemos sair por aí taxando os índios de "selvagens ",violentos, invasores, ociosos e permitindo que sejam algemados como bandidos , espantados como "moscas( com todo respeito às moscas que fazem seu trabalho nesta cadeia natural.)
Não podemos esquecer os registros de nossa história. Não podemos e não devemos esquecer o que significam valores Ancestrais .
Nas diversas Palestras e Fóruns que participei escutando ou atuando como Palestrante ,estudiosos, antropólogos, etnólogos, simpatizantes da causa indígena não senti tanta lucidez , respeito, serenidade, equilíbrio, sentimento de coletividade e união que senti em reuniões indígenas que estive, onde os mais velhos e as crianças são sagrados. Científicamente e históricamente se comprova que nossos ancestrais conheciam o Mar como ninguém, e conheciam o que era preciso para manter o equilíbrio ecológico respeitando os ciclos desta natureza .Faço aqui uma pergunta: Hoje, temos perspectivas animadoras?Não, não temos.Tão pouco temos todo tempo do mundo para ficarmos aqui perdendo tempo em julgar sem fundamentos de causa.
Não misturemos os canais , por favor!
Os povos indígenas estão como estão, sofrendo de cruéis e constantes ataques. As crianças são mortas sem nem sabermos ao certo por que, assassinadas, estupradas, e me perdoem se sou cruel aqui em não medir palavras, mas a realidade que é vivida e que chega à nós sem que as autoridades e a sociedade tome conhecimento é esta, não a que muitas vezes a mída nos coloca.Quando o assunto se dirirge aos povos indígenas, geralmente não se tem tanto impacto, ou logo passa para esquecimento, como tantas mortes já sentidas pelas comunidades indígenas e que se seguem, como na trágica morte da indía Xavante, ainda neste mês julho.
Semana passada, em sala de espera de consultório médico, uma pessoa fez um comentário:
"A questão dos indios é que todos acham que temos culpa, que o passado foi muito cruel com eles", e esta pessoa reforçou dizendo que passado não interessa!" .
Bem, não seiquanto à vocês leitores, amigos, mas sei de mim: e faço uso aqui do ditado popular: "Povo sem passado é Povo sem Futuro". E em um apelo pessoal, peço por reflexão."Que não busquemos desculpas por não fazer e sim razões para fazer".
De todos estes comentários já escutados, lidos e vistos, também temos aqui um que bem atual e se encaixa aqui: "Ao invés de algemar liderança indígena, algemar e realmente levar à justiça os tantos selvagens e bandidos da nação brasileira que saqueiam os cofres públicos, riem de todo povo e continuam às soltas", literalmente debochando da sociedade!
Finalizo aqui lhes dizendo que tudo vais passar, que talvez não estejamos aqui amanhã, ou nos próximos segundos, mas temos que urgentemente fazer no aqui e agora, o melhor possível e será que estamos fazendo?
Quando escrevemos também estamos lançando uma vibração, uma energia e um manifesto. Meu manifesto aqui é em apelo para que não pequemos por uma falta de informação do todo, jamais! Em memória de meus ancestrais e PROFUNDO RESPEITO,
À Mãe Terra e seus filhos
Liana Utinguassú

quinta-feira, junho 19, 2008

Palestra semana do Meio Ambiente

Mês do Meio Ambiente Banrisul

Em comemoração ao Mês do Meio Ambiente , o Programa RECICLAR, promoverá, em parceria com a Cabergs, o Greenpeace e a Unidade de Negócios Rurais, algumas atividades nas próximas semanas.

Confira a programação e reserve, desde já, a sua vaga para a jornada, as palestras,
visita técnica e oficina.

Programação:


Palestra *
Relação das culturas indígenas com a natureza
Palestrante Liana Utinguassú - movida pela busca ancestral, há mais de 18 anos, empreendeu contato com os povos indígenas do RS, guarani e kaingange, estendendo-se a outras etnias do Brasil e da América Latina. É presidente da ONG Yvy Kuraxo.

quarta-feira, fevereiro 27, 2008

TRANSCREVEMOS NOTICIAS JORNAL

SÃOGABRIEL Artista faz homenagem para índios guaranis
Essa vai entrar na história
CAROLINA CARVALHO- Fonte Jornal

Carolina.carvalho@diariosm.com.br

Intenção é chamar a atenção para a história da Batalha Guaranítica e fazer do local um ponto turístico local
Dizem que um povo sem passado é um povo sem futuro. Resgatar a história é trazer à tona as experiências, adquirir conhecimento e es ti­mular a cultura Pensando nisso, uma homenagem foi preparada para relembrar uma das grandes tragédias da história da colonização brasileira, que aconteceu em São Gabriel. No dia 10 de fevereiro de 1756, cerca de 1,5 mil ín­dios guarani foram mortos em um confronto contra os exércitos espanhol e português.

A batalha aconteceu no distrito de Tiaraju, localidade de Caiboaté Grande, que fica a 20 quilômetros do centro da cidade. Para lembrar as vidas perdidas, no último domingo, 150 cruzes de madeira foram cravadas no palco da guerra. A idéia é re­tomar. o passado e estimular o turismo local.

A idéia foi bolada pelo ar­tista plástico Arno Schleder, de São Luiz Gonzaga. Nos próximos anos, a homenagem deve se repetir. Mais 150 cruzes serão colocadas no local a cada dia 10 de fevereiro, até 2018, quando 1,5 mil delas estarão no monumento missioneiro que já existe no lugar. Juntas, elas formarão uma grande cruz missioneira

De acordo com o artista, a idéia foi fazer uma homenagem e uma referência à memória dos guaranis mortos há 252 anos. O objetivo é que o espaço se tome um local de visitação.

- Foi o primeiro passo para que a gente acorde um pouco para a nossa história e mostre o passado para as nossas crianças.
Poucos lugares foram palco de uma batalha como essa – explica o artista plástico.
Conforme a pesquisa feita por Schleder, o local foi palco de uma das primeiras tentativas de invasão do continente, e também da primei ra tentativa real de deter essa invasão.
.'
como essa - explica o artista plástico.

As prefeituras de São Gabriel e São Litiz e

o Instituto Cultural e Educacional Harmonia Gabrielense apoiaram a iniciativa do artista plástico. No sábado passado, a secretária de Tu­rismo de São Luiz, Sandra Ferreira, o payador missioneiro (declamador de poesias missio­neiras chamadas payadas) Orci Machado, o professor de história e curador dos museus da cidade,Anderson Schmitz, e Schleder foram a São Gabriel, onde a presi­denta do instituto, Jenny Maria Chagas, os recebeu.

Eles participaram de um debate sobre a história das Missões e da batalha guaranítica na Câmara de Vereadores. O grupo também visitou o Museu Marechal Mascarenhas de Moraes e o local onde Sepé Tiaraju morreu, na Sanga da Bica, que fica no centro de São Gabriel.

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Foi muito bom para a cultura e para a cidade. Discutimos investimentos e turismo. Acabamos o debate com projetos para eventos futuros entre as duas cidades - conta Jenny.


Por enquanto, as cruzes de Caiboaté formam apenas uma pontinha da cruz missioneira que deverá se formar no local. Elas são de madeira, mas a intenção de Schleder e da prefeitura de São Gabriel é trocá-Ias por um material mais resistente, como metal ou concreto. O local está aberto a visitações e é gratuito.
Carolina.carvalho@diariosm.com.br

Com base texto Filósofo José Vasconcelos/mexicano

RECOMENDO À TODOS , MULHERES E HOMENS
Prezados Parentes, Amigos, irmãos
Transcrevemos parte do texto(Extraído em pesuisa na Internet), quando eu navegava.Parabéns ao filósofo que com tamanha precisão , sensibilidade e riqueza Culural, detalhes importantes sobre estas Mulheres Mestiças.

"Jose Vasconcelos, filósofo mexicano, vislumbrou una raza mestiza, una mezcla de razas afines, una raza de color la primera raza síntesis del globo. "Chamou-a de raça cósmica, la raza cósmica, uma quinta raça, abarcando as quatro raças principais do mundo.2 Em oposição à teoria da raça ariana pura, e à política de pureza racial praticada pela América branca, sua teoria é de inclusão. Na confluência de duas ou mais cadeias genéticas, com os cromossomos constantemente ultrapassando fronteiras, essa mistura de raças, em vez de resultar em um ser inferior, gera uma prole híbrida, uma espécie mutável, mais maleável, com uma rica carga genética. A partir dessa "transpolinização" racial, ideológica, cultural e biológica, uma consciência outra está em formação uma nova consciência mestiza, una conciencia de mujer. Uma consciência das Fronteiras.

Una lucha de Fronteras / Uma luta de Fronteiras
Porque eu, uma mestiza, continuamente saio de uma cultura para outra, porque eu estou em todas as culturas ao mesmo tempo, alma entre dos mundos, tres, cuatro, me zumba la cabeza con lo contradictorio. Estoy norteada por todas las voces que me hablan simultáneamente.
A ambivalência proveniente do choque de vozes resulta em estados mentais e emocionais de perplexidade. A contenda interior resulta em insegurança e indecisão. A personalidade dupla ou múltipla da mestiza é assolada por uma inquietude psíquica.
Aqui complemento....Sou uma Mestiça.
E acima d e tudo, sou Nativa, filha desta Terra.
Liana Utinguassú